terça-feira, 20 de maio de 2014

Nunca Mais

Apesar de não ser habitual associar-me a petições ou manifestos públicos, decidi juntar o meu nome a esta Petição cujo primeiro subscritor é o Prof. António Nogueira Leite.

Fi-lo por se tratar de uma petição apartidária mas cheia de conteúdo politico e muito pertinente para o bem estar dos portugueses. Subscrever esta petição significa dar um murro na mesa e dizer que estamos alerta contra a politica baseada em despesismos insustentáveis e demagogias arruinadoras para as finanças públicas. 

Como todas as petições, esta terá o retorno proporcional ao número de subscritores.
No inicio fomos 17 pessoas mas muitos mais portugueses já se associaram e gritaram "Nunca Mais".

Vamos levar esta petição aos principais decisores políticos, responsabilizando-os pelas suas acções (e inacções) futuras!




2 comentários:

Jose Lapalice disse...

Bom, li agora este manifesto e fiquei muito contente por saber que " Portugal deixou de viver a acumular dívida externa e dívida pública. ". Fantástico.
Se bem que fico na dúvida sobre como podem continuar a existir défices orçamentais e isso não contribuir para a acumulação de dívida pública.
Que a dívida pública baixe devido a menor taxa de juro, claro que sim. Mas dizer que se deixou de acumular dívida pública é no mínimo um argumento numa zona muito cinzenta.
Mas pronto, isso é contabilidade nacional....e eu é mais bolos.

Jose Lapalice disse...

Outro. Diz-se que " Reconquistámos a credibilidade e a confiança desbaratadas dos nossos parceiros na União Europeia, do FMI, das agências de rating,". Eu até tive fora de Portugal umas semanas e se calhar passou-me alguma coisa ao lado. Mas fui ao site da Fitch e vejo que Portugal tem rating BB+ (com outlook positivo). https://www.fitchratings.com/gws/en/fitchwire/fitchwirearticle/Portugal-Clean-Exit?pr_id=828956

Ora BB+ como me diz o senhor google, " This is generally one of the lowest investment grade ratings that a ratings agency assigns to a security or insurance carrier. This rating signifies a low to moderate level of risk for investors or policyholders. Entities that are assigned this rating generally possess adequate reserves and are reasonably stable but not as solid as higher-rated securities or carriers. "

Admito que é uma situação melhor do que a que existia por exemplo em 2012. Mas daí a dizer que se reconquistou a credibilidade e a confiança ainda vai uma grande distância.

Desculpa lá Nuno, mas não vou subscrever este manifesto pintado em tons de cor de rosa.