segunda-feira, 30 de abril de 2012
A Revolução É Nossa
O link está aqui.
Abraço,
Pedro Antunes
sábado, 28 de abril de 2012
Um bom exemplo em Portalegre
terça-feira, 24 de abril de 2012
Acordar com informações financeiras na TV provoca insónia!!
segunda-feira, 23 de abril de 2012
sexta-feira, 20 de abril de 2012
Conferência da Prof.ª Fátima Barros: uma resposta ao artigo de Nuno Vaz da Silva
Resumo da conferência com a Senhora Profª Fátima Barros na Ordem dos Economistas
quinta-feira, 19 de abril de 2012
Visualização de noticiários provoca aumento de consumo de antidepressivos
segunda-feira, 16 de abril de 2012
Keep "Impostos" Simple Stupid
Aqui fica a minha contribuição desta semana para o "Jornal i"!
Espero que gostem.
Pedro Antunes
sábado, 14 de abril de 2012
Façamos da Diáspora um fator de competitividade
Eis um artigo interessante no Washington Post, que descreve uma iniciativa dos Estados Unidos no quadro do “Small Business Network of the Americas”. Obama oferece garantias bancárias e até subsídios aos empresários latinoamericanos residentes nos EUA. O objetivo é encorajar estes empresários a exportar para os seus países de origem produtos fabricados nos EUA.
A iniciativa é louvável, porque se sabe que um dos obstáculos mais importantes para as exportações é o estabelecer contactos nos potenciais países de destino. Naturalmente, a Diáspora latinoamericana possui uma vantagem considerável nestes mercados e portanto os EUA procura ajudar estes empresários.
Porque não fazer algo parecido, mas adaptado ao contexto português? Portugal, um país (hoje novamente) de emigração, possui uma vasta Diáspora em todo o mundo. E muitos membros desta Diáspora são empresários. Porque é que não encorajamos estes empresários a estabelecer contactos com fornecedores localizados em Portugal e assim contribuir para a exportação de produtos portugueses para os países onde são residentes. A capacidade de estabelecer contactos em todo o mundo através da nossa Diáspora poderia assim converter-se num fator de competitividade.
Paulo S Monteiro
quarta-feira, 11 de abril de 2012
Entrevista moçambicana de Passos Coelho
terça-feira, 10 de abril de 2012
Corte de subsídios – Um bom argumentário internacional, uma má decisão nacional!
segunda-feira, 9 de abril de 2012
Afinal há liquidez nos bancos
Deixo aqui o meu artigo desta semana acerca da OPA sobre a Brisa e os efeitos de crowding-out deste tipo de operações!
Abraço,
Pedro Antunes
domingo, 8 de abril de 2012
E se fosse possível adiar a austeridade?
Há uma coisa em relação à qual quase todos os economistas estão de acordo: medidas de austeridade durante uma recessão são más para a economia. E quando eu digo quase todos, é mesmo quase todos, incluindo economistas de esquerda e de direita, admiradores de Keynes ou de Lucas. É um dos resultados mais robustos da teoria económica que em recessão os défices públicos devem aumentar e que não se devem aumentar as taxas de imposto. Os governos devem em recessão endividar-se e prometer que pagarão a dívida quando voltar o crescimento. Adiar a austeridade.
Mas então porque é que estes mesmos economistas não gritam em protesto agora que vários governos fazem exatamente o contrário e promovem agressivas medidas de austeridade em plena grande recessão? O motivo é, infelizmente, a falta de credibilidade dos governantes. A promessa de fazer austeridade, mas mais tarde, é uma promessa que os governos não fazem porque ninguém acredita. E por isso os economistas dizem resignados, então façam-na agora porque não há outra solução.
Faz falta, portanto, descobrir um mecanismo credível para adiar a austeridade. E na Europa, que mecanismos existem? Eu proponho um em concreto. Façam um novo tratado, equivalente ao tratado que criou a União Monetária mas desta vez para criar uma União Fiscal. Esta União Fiscal só entraria em vigor, por exemplo, em 2020. E condicionem o acesso a esta nova União ao cumprimento de certos critérios (semelhantes aos critérios de Maastricht) dois anos antes, em 2018.
Por exemplo, imaginem que só poderiam entrar nesta nova União Fiscal, os países cujo défice fosse inferior a 2% do PIB e a dívida inferior a 80% do PIB. Incluam outros critérios, que tenham que ver não apenas com a disciplina fiscal, mas também com a competitividade da economia. Por exemplo, poder-se-ia introduzir como critério adicional um défice da balança corrente inferior a 5% do PIB.
Acredito que estes critérios seriam aplicados pelos vários países membros da UE por causa do prémio que representaria participar na nova União Fiscal. Acho que se poderia criar uma dinâmica virtuosa, semelhante àquela que existiu no final da década de noventa, quando os vários membros da UE procuraram cumprir os critérios de Maastricht. Esta nova meta poderia tornar credível a promessa de adiar as medidas de austeridade até que regresse o crescimento económico sustentado, provavelmente dentro de 2 anos. E talvez assim conseguissemos todos juntos (os países membros da UE), finalmente implementar políticas económicas que permitam aumentar o investimento e o crescimento económico.
Paulo S Monteiro
(comentários bem vindos)