Com a crise das dividas soberanas
surgiu uma nova ordem económica mundial liderada pela troika. As medidas de
recuperação dos países são definidas exogenamente por uma entidade supra
nacional que dita o ritmo das medidas.
As épocas de crise são óptimas
para se fazerem experiências. Testa-se num país a diminuição da TSU, testa-se
num outro o aumento do IVA ou mesmo a taxação dos depósitos. Mas as
experiências devem ser acompanhadas de bom senso, calo politico e limites!
Se a especificidade dos países
exige que sejam definidos diferentes cocktails de politicas de retoma, podemos
questionar se os efeitos sistémicos das medidas estão a ser tidos em conta nos
modelos econométricos. Taxar os depósitos num país,
ainda que seja um pequeno país, vai criar receios fundados de que possa vir
suceder o mesmo em outros países de maiores dimensões.
E mesmo que se volte mais tarde com
a palavra atrás, o mal já está feito! Os efeitos sistémicos do anúncio da
medida ficarão por alguns anos e a retoma será mais difícil e demorada! .....um
disparate!
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