Ontem o Primeiro Ministro de Portugal falou
O simples facto de o Primeiro Ministro falar ser notícia, é, em si mesmo um bom sinal.
Pedro Passos Coelho (PPC) tem-se mantido reservado, não caindo na tentação de “disparar a tudo o que mexe”, pelo que havia natural expectativa de ver “ao que vinha”.
Havia ainda outra razão – digo eu.
É que as pessoas vão-se habituando a que o homem responda às perguntas que lhe fazem…outra novidade no nosso País.
E foi isso que mais uma vez fez…quando sabia a resposta. É que…não duvidem que nem PPC, nem a astróloga Maya, sabem o que vai acontecer ao País a médio…a médio?...a curto prazo!
Essa é que é a verdade, e foi assumida com meridiana clareza.
A Portugal, neste momento, resta fazer tudo bem feito…e esperar/desejar que os outros façam o mesmo, a ver se não nos lixam.
A clareza de linguagem, tem aliás sido uma caraterística das entrevistas “de fundo” que, um a um, em diversos formatos, vários ministros deste Governo teem vindo a dar, ao longo das últimas 2 semanas.
Não me digam que não tinham reparado ?!?
Já tivemos Finanças, Saúde, Educação, Agricultura e Pescas (e mais uma tonelada de áreas), e o Álvaro também já tem data marcada.
Todos eles, numa estratégia concertada, assentada a poeira inicial da tomada efectiva de posse dos dossiers, vieram explicar-nos o que querem fazer.
Desde o monocórdico Victor Gaspar, até à improvável Assunção Cristas, passando pelo académico Nuno Crato, e pelo pragmático Paulo Macedo, todos deixaram claro à evidência que se estão a inteirar “das existências”, e que, passados 3 meses de governo já tem ideias muito claras sobre o que querem fazer…ainda que…o que querem fazer agora seja diferente do que pensavam há algum tempo atrás.
Chamem-me crédulo, mas estou com a sensação de que esta malta está com vontade de “fazer coisas”…só desejo que “os Humphreys” (Inenarrável personagem das séries Britânicas “Yes, Minister”) que pululam nas inúmeras chefias intermédias tenham menos sucesso do que o original.
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