terça-feira, 17 de julho de 2012

As noticias não deviam ser subjectivas ... mas (ainda) são!

Inexplicavelmente, durante os blocos noticiosos desta manhã, dois órgãos de comunicação social tiveram apreciações contraditórias sobre a avaliação efectuada pelo Ministério das Finanças ao Programa de Ajustamento da Região da Madeira.
Enquanto a RTP 1 noticiou que o resultado da avaliação foi positivo, a Rádio Renascença afirmava que a Região Autónoma tinha chumbado essa primeira avaliação.
Não sendo a primeira vez que órgãos de comunicação têm diferentes interpretações de factos concretos, ao cidadão interessado por estas matérias importa evitar distorções dos intermediários e ir directamente à fonte da noticia, fazendo a sua própria análise dos dados avaliativos.
No entanto, seria importante que a respectiva autoridade reguladora estivesse atenta a esta subjectividade das noticias, pois são esses factores (mais do que os programas eleitorais) que fazem pender o voto nas eleições da era moderna!
Para quem quiser fazer a sua análise e decidir qual dos dois órgãos de comunicação terá falhado, aqui fica a fonte da noticia!

1 comentário:

Pedro Antunes disse...

Mas as notícias nunca podem ser subjectivas. A nossa análise da informação tem sempre por detrás um filtro das nossas crenças, das nossas agendas e dos nossos desejos. Isso é assim para toda a gente e jornalista é gente!

Em vez de serem objectivos, que seria um impossibilidade, os órgãos de comunicação social deviam era declarar as suas crenças, agendas e desejos. Assim todo o leitor que os leia sabe a sua base de análise… Por exemplo, os Economist acredita no mercado aberto e liberalismo, pretende informar os benefícios desse tipo de mercado e liberalismo e espera que no futuro todos os agentes económicos se rejam por esses princípios. Sabendo isto eu posso ler o Economist enquadrando o seu conteúdo.