Aqui fica o meu artigo acerca da reforma administrativa, desta vez mais focado nas freguesias. Não esgota, de forma alguma o assunto, mas tenho espaço limitado! :)
O grande problema resultante do fim das Freguesias não se prende com as que são abolidas mas sim com as que ficam. Na gestão autárquica a esse nivel, existem questões de rivalidades e bairrismos. Ao decidirmos acabar com a freguesia x e incluir os seus eleitores na freguesia y, estamos a resolver um problema da diminuição de autarcas e autarquias mas podemos estar a criar problemas paralelos e difíceis de resolver como questões históricas ou culturais. A solução ideal teria sido o fim de todas as freguesias integrando a totalidade das competências nos municípios ou abolir as freguesias e criar uma estrutura similar à actual(obviamente com 1/5 ou menos da quantidade actual de freguesias) mas com um mapa e competências criados de raiz. Seria mais difícil mas ficaríamos com um mapa mais coeso, sem disputas e com competências reforçadas para actuação ao serviço das populações!
Por mim tudo bem. Aliás, a minha ideia é exactamente essa quando digo "Qual é o custo de oportunidade de termos 4.260 freguesias? Quantos serviços mais podiam as freguesias providenciar se tivessem uma estrutura mais racional? Não poderia a população ser melhor servida com uma estrutura mais sustentável e focada?" Para mim chamar-lhes freguesias, paróquias ou o que for é-me igual. Ligo pouco a nomes. O que me interessa é que o impacto nos serviços à população seja o mínimo possível para os serviços que de facto fazem sentido.
Mas admito da minha parte alguma insensibilidade à questão bairrista… :)
2 comentários:
O grande problema resultante do fim das Freguesias não se prende com as que são abolidas mas sim com as que ficam. Na gestão autárquica a esse nivel, existem questões de rivalidades e bairrismos. Ao decidirmos acabar com a freguesia x e incluir os seus eleitores na freguesia y, estamos a resolver um problema da diminuição de autarcas e autarquias mas podemos estar a criar problemas paralelos e difíceis de resolver como questões históricas ou culturais. A solução ideal teria sido o fim de todas as freguesias integrando a totalidade das competências nos municípios ou abolir as freguesias e criar uma estrutura similar à actual(obviamente com 1/5 ou menos da quantidade actual de freguesias) mas com um mapa e competências criados de raiz. Seria mais difícil mas ficaríamos com um mapa mais coeso, sem disputas e com competências reforçadas para actuação ao serviço das populações!
Por mim tudo bem. Aliás, a minha ideia é exactamente essa quando digo "Qual é o custo de oportunidade de termos 4.260 freguesias? Quantos serviços mais podiam as freguesias providenciar se tivessem uma estrutura mais racional? Não poderia a população ser melhor servida com uma estrutura mais sustentável e focada?"
Para mim chamar-lhes freguesias, paróquias ou o que for é-me igual. Ligo pouco a nomes. O que me interessa é que o impacto nos serviços à população seja o mínimo possível para os serviços que de facto fazem sentido.
Mas admito da minha parte alguma insensibilidade à questão bairrista… :)
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