“Espero que a Irlanda, ao recorrer ao fundo da União Europeia, faça com que se normalize a situação nos mercados, porque Portugal estava a sofrer um nítido efeito de contágio” - palavras do grande chefe.
“Acreditamos que o défice estimado para 2011 vai ser atingido com o conjunto de medidas que o Governo propôs e que a Assembleia da República aprovou” – algures quando o Ministro que distribui subsídios do QREN e afins estava acordado.
“Ainda não perdi a esperança, porque, tanto quanto sei, o voto na Assembleia da República será dentro de alguns dias, e por isso espero que o assunto seja resolvido, para bem de Portugal e para bem dos portugueses” - pelo Relações Públicas da União Europeia em finais de Outubro sobre a falta de acordo entre PS e PSD.
Já diz o povo que quem espera sempre alcança. Ou que a esperança é a última que morre. Há também a variante de que enquanto há vida, há esperança. Tendo em conta a nossa cultura, são portanto normais estas palavras por parte de governantes portugueses. O que não invalida o facto de que era preferível ouvir coisas como “estamos a trabalhar para…”, “darei o meu melhor com vista a...”, “pelos nossos resultados e experiência passada estamos em condições de...”.
Até porque o mesmo povo também já diz que quem espera, desespera. E esperar por esperar, é melhor esperar sentado (que não cansa). Ou que ninguém vive só de esperanças.
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