- de ver José Sócrates e sua entourage a aldrabarem de forma doentiamente repetida e completamente descarada os portugueses;
- de terem sido Guterres, Barroso e Sócrates a demitirem-se, e não nós portugueses a correr com eles;
- de fazer refresh sucessivos na página da presidência em busca de algum sinal de vida do geriátrico presidente;
- de ouvir apelos angustiados de cínicos como Sampaio e Soares;
- de que me tentem tomar por tolo, como quando Marcelo Rebelo de Sousa diz que provavelmente Sócrates fez o que fez por pensar que ainda tinha maioria absoluta e não queria forçar eleições antecipadas;
- de assistir ao Parlamento ser completamente ignorado e insultado por este governo;
- de ouvir ardentes comentários questionando a capacidade de Passos Coelho, mas a mesma pessoa dizer que o Teixeira dos Santos até é uma pessoa competente e séria;
- de ver que Passos Coelho ainda não tem uma equipa atrás dele que actue de uma forma organizada e coesa;
- de ver/ouvir/ler comentários dos mais variados idiotas a dizer que o ideal era haver um consenso entre os vários partidos ou que é melhor evitar ajuda externa (mais ajuda externa digo eu). La Palice não diria melhor;
- de ouvir pessoas a dizer que esperam que isto acontece, que fazem votos para que, que desejam que, ao invés de apelar ao trabalho e ao protesto da população para exigir que de facto se tomem medidas que pensem no nosso país. Ao contrário do outro cagão, acredito que nas ruas se muda alguma coisa;
- de ler que, nesta altura de emergência, antes de discutir medidas é boa ideia fazer auditorias às contas públicas para saber o real estado da coisa, através claro está....de comissões;
- de ver que há quem acredite que existem pessoas independentes politicamente. Como se ter ideologia fosse algo negativo.
- de ver que mesmo com toda esta espiral de acontecimentos, uma larga maioria da população continua na letargia e na resignação portuguesa do: "são todos os mesmos e isto não muda nada"
Em suma, irra: farto de palermas.
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