Como é sabido, os tribunais em Portugal estão atulhados com processos relacionados com cobranças de facturas de telemóvel, internet, electricidade, etc. Uma vez que o volume é tal, é imperioso que se tomem medidas mais fortes, como as que descrevo abaixo:
Soluções fáceis e implementáveis de imediato:
- comunicações (móveis, fixas e internet): proibir contratos de assinatura, passando só a haver serviços pré-pagos;
- televisão por cabo ou digital: proibir contratos de assinatura também, podendo igualmente existir só pré-pagos;
Soluções que implicam custos de implementação:
- para electricidade, água e gás canalizado averiguar qual a solução tecnológica e seus custos que permita uma solução de pré-pago;
Para que não se julgue que isto são apenas teorizações, fica aqui um exemplo do que acontece em Pequim (ver min. 5.50).
Pontos a favor:
- Eliminação de situações de incobráveis, aliviando sobremaneira os tribunais de centenas de milhares de processos;
- Redução dos consumos em utilities;
Lobbies contra:
- Estado recebe menos receita de impostos. P.ex., actualmente o IVA é pago independentemente de a operadora receber ou não do cliente.
- Empresas de utilities
Sem comentários:
Enviar um comentário