O mesmo acontecimento, dois títulos, duas interpretações da mesma realidade:
i. Bolsas europeias sem ouvidos para a S&P
ii. Cortes de ratings já estavam nos preços, afirmam analistas
O primeiro é de um jornal de referência português. O segundo é de um jornal de referência brasileiro.
Esta discrepância na análise da realidade fez-me lembrar o Natal de 2010. Por essa altura, os meus amigos da banca em Londres comentavam: “A probabilidade de Portugal fazer default (e, por conseguinte, sair do euro) é de 20%”. Os meus amigos da banca de Lisboa rebatiam: “Que exagero!! alguma vez isso (apocalipse financeiro) vai acontecer? “. O mais engraçado é que, já nessa altura, os meus amigos de Bruxelas explicavam: “O que está em causa é mais do que o Euro: é a própria União Europeia!”
Três meses depois, esta era a capa da Economist.
Mas este não é mais um post da já clássica maldicência portuguesa: todos os meus amigos citados eram portugueses...
João Mergulhão
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