Duzentos e trinta passos
De chinelo.
Doze novelos de aço,
De faltar o ar.
No solar do Estado,
Casa Assembleia,
Vê-se a escada plebeia.
Lançam-se sacos de areia
Aos olhos tristes e secos
De quem já cegou,
Mas sente!
E bate o pé dormente
Até à última migalha de pão.
Não!
Quero ter esperança para o dia melhor.
Que chegará...
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