segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Dinamizando Portugal em verso


Duzentos e trinta passos
De chinelo.
Doze novelos de aço,
De faltar o ar.
No solar do Estado,
Casa Assembleia,
Vê-se a escada plebeia.
Lançam-se sacos de areia
Aos olhos tristes e secos
De quem já cegou,
Mas sente!
E bate o pé dormente
Até à última migalha de pão.

Não!


Quero ter esperança para o dia melhor.
Que chegará...

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